Nem bem foram eleitos, e a “mosquinha do poder” já picou alguns edis que sonham em subirem as escadarias da Assembleia legislativa do ES como parlamentares estaduais.
O problema é que — em sua maioria —, o que mais fizeram nos últimos anos em seus gabinetes foi puxar o saco do Prefeito, conseguir cargos para os seus familiares, e, principalmente, gastar verba pública sem dar satisfação.
Você pode até me perguntar: Existem exceções? Claro que sim! Mas, estes são bem poucos. Diria até que em cada Câmara no Brasil existem no máximo três que se posicionam como fiscalizadores, o restante brinca de “FAREI TUDO O QUE O MEU MESTRE MANDAR”.
Em Cachoeiro, por exemplo —em sua grande maioria— a câmara de vereadores obedece ao executivo, e, especialmente neste local, o percentual acima se confirma há anos, diante de tanta subserviência de quem foi eleito pelo povo para supervisionar.
De qualquer forma, um bom vereador — sem vínculo com prefeito — é sempre uma ótima opção para se tornar Deputado, isso, diante de tudo o que ele representa. Agora, se o tal é apoiado por quem deveria vigiar de perto, no mínimo esta situação não está certa: Você conhece algum prefeito que gosta do vereador que cobra dele o tempo todo? (Com a palavra, Wanderley Moraes de Guaçuí).
Ainda sobre os Deputados: Cachoeiro —que em tese tem três— na verdade, só pode contar com um: Theodorico Ferraço.
Aliás, mesmo sendo a “velha raposa” de sempre, ele nunca se esqueceu da sua terra natal, e, em matéria de bairrismo, ele é o único que luta de verdade pelo sul do estado. O restante segue a ideologia do Vampeta quando foi jogar no Flamengo: “ Eles fingem que me pagam e eu finjo que jogo”. A diferença entre nós e esse ex-jogador é que nós pagamos em dia, recebendo em troca pouquíssimas jogadas que nos beneficia.
Agora, caso você insista em dar uma oportunidade ao seu vereador local para te representar na ALES, procure antes de tudo fazer uma pesquisa: se você encontrar foto dele abraçado com o prefeito — tipo amigão —, ou, descobrir que os seus familiares estão na lista dos comissionados — dá uma sondada no diário oficial—, esqueça, afinal: "Errar uma vez é humano, persistir no erro é burrice mesmo".